quinta-feira, 31 de maio de 2012

Receita de hoje: bolo de caneca



Chegou o grande dia: receita do famoso bolo de caneca sem glúten.
Pesquisei essa receita na internet e assim que cheguei de viagem, testei. 

É de lamber os beiços. De-li-ci-o-so!
Postei no facebook uma foto que eu mesma tirei e foi um sucesso. Realmente, não tem como não ficar com vontade.

Vamos a receita!

Ingredientes
- 1 ovo pequeno
- 4 colheres de sopa de leite ou leite de coco (como sou um pouco intolerante a lactose, usei o leite de coco e recomendo!)
- 3 colheres de sopa de óleo
- 2 colheres de sopa rasas de chocolate em pó (cuidado com os achocolatados! recomendo o do padre, pois não tem glúten!)
- 4 colheres de sopa rasas de açúcar
- 4 colheres de sopa rasas de creme de arroz (encontrado facilmente em supermercados comuns. Geralmente ele fica na seção se farinhas lácteas, aveias, leites em pó)
- 1 colher de café de fermento em pó

Mãos a obra!
Coloque o ovo na caneca e bata bem com o garfo. Acrescente o óleo, açúcar, leite de coco e bata mais. Acrescente o chocolate em pó e, em seguida, o creme de arroz e o fermento. Bata delicadamente até incorporar. 
Leve ao microondas, por 3 minutos, em potencia máxima. 
Sugiro colocar um pratinho embaixo da caneca na hora de levar para o microondas, pois pode fazer sujeira.

Para a calda
- 2 colheres de sopa de leite ou leite de coco
- 1 colher de chá de manteiga
- 1 ou 2 colheres de sopa rasas de açúcar
- 3 colheres de sopa rasas de chocolate em pó

Misture tudo e coloque no microondas por 30 segundos, na potência máxima. Jogue a calda em cima do bolo ainda quente. 


O resultado é este aqui:



Huuumm...delícia! 
Gostaram do resultado? Pelo menos visualmente, né? Porque para provar o sabor, só fazendo e comendo. Bom apetite!

E não se esqueça: se você gostou deste post, dá um "curtir" aqui embaixo...assim você vai divulgar para o seus amigos do facebook essa receita incrível!


Editado 24.04.2013
Como meu microondas é mais forte, não tenho deixado os 3 minutos completos, pois o bolo tem ficado endurecido e "embatumado". Para ele ficar macio, de acordo com o meu microondas, tenho observado o seguinte: se ficar olhando o bolo dentro do microondas, você vai perceber que ele sobe na caneca, como se estivesse desprendendo dela. Assim que ele sobe, deixo mais alguns segundos e já desligo. Testo com o palito de dente e se estiver ok, está pronto para ser consumido. Aproximadamente, ele fica no microondas por uns 2 min ou 2 min e 30 seg.
Cada um saberá o tempo mais adequado de acordo com a potência do seu eletrodoméstico, tá?

segunda-feira, 28 de maio de 2012

✈ Diário de viagem: Itapetininga/SP


Todo celíaco pode ter uma vida normal e isso vai depender, em grande parte, de nós mesmos. 

E já que todo celíaco pode ter uma vida normal...todo celíaco pode viajar. É claro que isso envolve em uma quebra de rotina e uma certa insegurança. Aqui no blog também vou dar dicas de como fazer isso da melhor forma.
Eu, como a grande maioria, AMO viajar. 

Morei toda minha infância em Itapetininga, uma cidade perto de Sorocaba, interior de SP. Tenho um amor muito grande pela cidade, pois é onde fiz grandes amizades, que perduram até hoje. Por caminhos do destino, coincidentemente (ou não!), meu namorado foi morar em Tatuí. Acreditem! Não poderia haver "coincidência" maior e melhor. 
Então, no último feriado, tive uma alegria imensa em poder voltar a Itapetininga, para rever os amigos. Como sempre, quando vou viajar, levo minhas comidinhas, pois nunca sei o que encontrarei por lá, não é?!

Fui muito bem recebida por todos e me senti super acolhida, em todos os sentidos...até mesmo com relação a alimentação. Quem é celíaco ou segue uma dieta sem glúten, sabe o quanto isto é importante para nós. Sim, queremos chegar nos lugares e receber o respeito das pessoas, sejam conhecidas ou não, com a nossa intolerância. 
Em casa, como já falei em outros momentos, isso é bastante fácil. Mas para sair de casa e ir para uma cidade que você não sabe o que vai encontrar?

Pois bem! Estive em dois restaurantes, conheci uma loja de produtos naturais (onde encontrei um pão muito gostoso) e um supermercado onde encontrei uma farinha para empanar que eu já faço uso. Vamos conhecer esses lugares especiais?

O primeiro restaurante que tive a oportunidade de conhecer chama-se Bom Filé.



Logo que cheguei, conversei com a Patrícia. Expliquei para ela, rapidamente, sobre minha intolerância e em 5 minutos, conseguimos acertar um prato simples, saborosíssimo e o mais importante, seguro para se comer. Arroz, filé de carne bovina e batata frita. Batata frita? Sim, acreditem se quiser! Para quem está na condição de celíaco há um tempo, sabe que comer batata frita fora de casa é quase impossível, devido a contaminação do óleo. Veja, o óleo não tem glúten. O que acontece é que quando se frita empanados ou qualquer outro alimento com glúten, contamina-se o óleo. Portanto, comer um batata frita em um barzinho, nem pensar! Provavelmente estará contaminada. Mas lá, no Bom Filé, a batata frita além de ser frita em óleo usado somente para as batatas, ela é feita lá mesmo. Nada de batatas congeladas. O pessoal da cozinha corta a batata e frita. Quanto sabor, cuidado e atenção que recebi! Fiquei muito contente em poder ser compreendida e atendida da melhor forma possível. Pessoal do Bom Filé, vocês estão de parabéns! E detalhe: o prato veio todo enfeitadinho! 

Esqueci de tirar uma foto do prato, mas garanto...vale a pena!
Para quem quiser conhecer o restaurante, aqui vai o endereço:
Rua Virgílio de Rezende, 528 - Centro
Telefone: 015 32718281
Para conhecer a página do facebook, clique aqui!


Vamos a loja de produtos naturais.
Esta foi uma indicação de uma amiga muito linda e especial. A loja chama-se Companhia dos Cereais.
Chegando lá, descobri que o dono da loja foi meu professor de natação, quando morava lá. Apesar da loja ainda ter poucos produtos sem glúten, o Luiz Henrique, dono da loja, se mostrou super disposto a desenvolvê-la cada vez mais. Já me coloquei a disposição para o que ele precisar e dou meu total apoio. Celíacos existem em qualquer lugar, até mesmo em cidades pequenas. Então, esse preconceito de que esse tipo de loja só existe em cidade grande precisa acabar. Foi lá que eu encontrei o tal pão...
O endereço da loja é:
Avenida Francisco Válio, 916 - Centro
Telefone: 015 35270400
Para conhecer a página do facebook, clique aqui!


Este pão é feito pela Sabor de Saúde, uma padaria especializada em alimentação funcional. Tudo o que é feito lá é sem glúten e sem leite. E alguns outros produtos, sem soja, açúcar, ovo. Vocês conseguem ter noção disso? Temos uma padaria só para nós!

Este pão da foto acima é de mandioquinha...uma delícia. Neste fim de semana que passou fui até lá para conhecer pessoalmente...fiquei contente da vida e encantada com as pessoas que trabalham lá. Que cuidado! Mais pra frente, criarei um post somente para falar sobre os produtos de lá. Tem cada coisa gostosa! Não deixem de visitar! Só não se esqueçam...esta padaria fica na cidade de São Paulo.
O endereço é:
Avenida Fagundes Filho, 936 (pertinho do metrô São Judas) - Vila Monte Alegre - São Paulo
Telefone: 011 28720500
Para conhecer a página do facebook, clique aqui!

Bom, a minha última dica, e também MUITO valiosa, é com relação a farinha de empanar. Para quem não sabe, não podemos nem chegar perto de empanados, visto que a farinha usada é a de rosca, ou seja, pão moído. Logo que descobri fiquei bastante triste por saber que não conseguiria comer empanados, até descobrir uma farinha maravilhosa e claro, sem glúten.





E vocês não acreditam! Ela é baratinha. Custa menos de 3 reais. Esta, em Itapetininga, eu encontrei no Supermercado Pão de Mel Express. Podem comprar e prepararem tudo o que quiser. Eu já usei e até a faxineira aqui em casa disse que não tem diferença alguma. Nhami...delícia!

É claro, a cidade ainda tem muito mais a oferecer, no que diz respeito a alimentação sem glúten. Porém, posso dizer a vocês que para uma cidade pequena, os primeiro passos foram dados e que, se não há consciência e respeito por parte das pessoas, pode existir infinitas lojas que de nada adianta! Parabenizo a todas as pessoas que me receberam tão bem, principalmente nos restaurantes, os amigos, enfim...a todos! Tenho certeza de que esse ramo só crescerá na cidade, basta a população estar atenta e aberta para isso.


Uau! Quantas dicas hoje, não é? 
Espero que vocês tenham aproveitado. 

Para quem quiser e precisar de um acompanhamento nutricional em Itapetininga e região, indico a nutricionista Amanda Nunes Ferreira. 
Ela tem formação pela Universidade Paulista de Sorocaba. 
Mande um email e marque uma avaliação. O contato dela pode ser feito, inicialmente, via email:
amanda.ntr@gmail.com


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Só para dar um feedback a vocês também, gostaria de compartilhar duas coisas. 
A primeira e no meu ponto de vista a mais importante é que semana passada ouvi de uma colega de dança, que é diretora de uma escola pública, que foi após conhecer minha história que ela passou a pensar e se colocar no lugar de dois dos seus muitos alunos que possuem o diagnóstico de doença celíaca. Até então, a maior preocupação dela eram os diabéticos, os que convulsionam ou com outros tipos de doença. Mas depois que conversamos, ela me disse que foi por minha causa que ela passou a pensar nos aspectos emocionais da crianças, pois elas nunca participam de festinhas com os colegas (repletas de glúten!) e nem da páscoa, onde a professora fez chocolate com as crianças em sala de aula. Hoje, ela está tentando mudar algumas coisas na escola para a adaptação destas crianças, inclusive com relação ao café da manhã, onde é servido bolacha e pão. Fiquei tão feliz com isso...pra mim o que ficou foi: tenho certeza de que estou plantando sementinhas para ajudar as pessoas e isso é tão gratificante
É claro, frente ao grande desafio de se trabalhar com o tipo de público que ela trabalha, com condição socioeconômica baixa, a questão levantada durante a nossa conversa foi: como adequar a alimentação destas crianças a esta condição vivida por elas? Parece fácil mas quem segue a dieta isenta de glúten sabe o quanto nossa alimentação é cara, se comparada com a de pessoas sem o diagnóstico. Enfim, espero que eu possa ajudá-la nisso e no que mais for preciso.

A segunda é que o blog alcançou, só neste mês, 396 visitas! 
Muito obrigada a todos vocês, de coração. Quero deixar claro aqui que este blog não é minha fonte de renda...não ganho dinheiro com o que escrevo aqui. Faço por amor e por vontade de ajudar ao próximo. Então, compartilhando este cantinho com outras pessoas você não está ajudando a mim, mas a todas as outras pessoas que podem estar a espera de alguma dica, como um dia eu estive.

Ah! Já estava me esquecendo! Dia 20 de maio foi o Dia Internacional do Celíaco. Achei uma foto que traduz claramente como eu me sinto estando nesta condição. Espero que este blog ajude vocês a se sentirem assim também.



Um grande beijo e até a próxima!


* Esteja atento(a) a data dessa publicação, pois podem haver alterações, com relação aos lugares visitados, sem conhecimento do blog!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Dica de hoje: Lulu com Açúcar adoçando a vida


Eu mesma quem editou esta foto, com um mimo feito por mim, de feltro** 
São brigadeiros gourmet de nozes e fudges de chocolate branco com limão!

Ficaram com água na boca só de olhar? Imaginem comer estas delícias!
Todo mundo merece matar a vontade de comer um docinho, não é? E nós, intolerantes ao glúten, temos como fazer isso. Com todo cuidado de quem faz, é possível saborearmos gostosuras como essas. 

Ganhei esses brigadeiros gourmet de uma pessoa super fofa e dedicada, a Lu. Sabem como fiquei conhecendo o trabalho dela?
Na páscoa, eu e meu namorado ganhamos um ovo de páscoa maravilhoso da minha cunhada. E acreditem, sem glúten! A marca dela é a Lulu com Açúcar.
Ele era de chocolate ao leite com recheio de bicho de pé, aquele docinho cor de rosa. A Lu foi toda cuidadosa e atenciosa com a minha cunhada para se certificar de que não teria nenhum resquício de glúten. Quando eu comi, meu deus, que coisa divina! 
Ela e minha cunhada foram um máximo.

Ovo de páscoa com recheio de bicho de pé da Lulu com Açúcar

Corri e logo mandei uma mensagem para ela, parabenizando pelo o que ela tinha feito: um ovo maravilhoso e uma páscoa feliz.
Então, comentei deste blog e do quanto seria bacana divulgar o trabalho dela, uma vez que muitas pessoas, como eu, adoram ovo caseiro e têm dificuldade para encontrar, pois a maioria dos chocolates contêm glúten. 
Como forma de agradecimento, ela me fez esses docinhos. São brigadeiros gourmet de nozes e fudges de chocolate branco com limão. São lindos e deliciosos!

Não a conhecia pessoalmente e quando a conheci, que doce de menina. Super simpática! Bom, só de receber tanto carinho já dá pra imaginar que ela é uma pessoa especial, né? Fiquei fã e cliente! 
Pedi para ela listar alguns docinhos que ela faz, sem glúten, para divulgar para vocês. Ela fez e está aqui!


Para visualizá-la em tamanho maior, clique sobre a foto


Agora, estou super na torcida para que a Lu decida fazer os cupcakes sem glúten. Vamos fazer uma campanha? Pensem, ficarão uma delícia e eu até já me disponibilizei como cobaia ou no que mais ela precisar de mim.

Aqui estão os contatos da Lulu com Açúcar:
Página no facebook (dá até para comprar por esta página!)
Telefone: (11) 76808876
Email: lu_chinellato@hotmail.com

Não deixem de visitar a página e conferir todas as delícias que ela faz!
Façam sua encomendas! Tenho certeza de que não vão se arrepender.


Até a próxima!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O blog está de cara nova

Realmente, parece que algumas coisas só vão pra frente quando a vida dá um empurrãozinho, né?

Recebi a sugestão de mudar o background (plano de fundo) do blog. Decidi acatar a sugestão e claro, na mudança, fiz coisa errada. E pensei: "bom, já que já fiz coisa errada, vou mudar algumas coisas!" E assim, mudei o layout do blog, que está mais clean.

Vocês gostaram do novo layout? 

Além do layout, acrescentei uma coisa MUITO bacana: um link para todas as receitas já postadas por aqui. Ela se encontra do lado direito, abaixo de uma figura (que também é nova por aqui e que eu amei de paixão!). 
Aproveitem as receitas que vou acrescentando ao blog. 

Go ahead, honey. It´s gluten free!

Amanhã tem mais!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Papo de nutricionista: a substituição da farinha de trigo prejudica a saúde?


Como já abordado em outras ocasiões, os pacientes recém- diagnosticados com a doença celíaca podem apresentar inúmeras dúvidas a respeito das substituições da farinha de trigo. 

Um dos questionamentos mais frequentes é com relação ao valor nutricional dos alimentos sem glúten, acompanhado por vezes do medo de aumento de peso, já que em teoria quando retiramos o glúten, passamos a absorver mais os nutrientes daquilo que comemos. 

Falar sobre este assunto é extremamente delicado. Por isso, convidei uma nutricionista para participar deste post. É a Sarah Passos. Ela tem graduação em Nutrição, pela Universidade São Camilo e pós-graduação em Nutrição Clínica Funcional. Além disso, é super acessível e um amor de pessoa. 

Quando questionada sobre o valor nutricional de outras farinhas, Sarah nos revela que deve-se levar em consideração três nutrientes: calorias, fibras e carboidratos. 

  "Estes nutrientes foram analisados por serem os de maior impacto na troca da farinha de trigo por outras semelhantes, já que esta faz parte do grupo dos cereais, que são fonte de carboidratos e, consequentemente, de energia", afirma Sarah. 

Para comparar a composição nutricional de farináceos substitutivos da farinha trigo, Sarah fez uma tabela com dados retirados do site da Unifesp. A quantidade referente é de 100g. 




      "Como se pode notar, as quantidades dos nutrientes analisados são diferentes, porém semelhantes à farinha de trigo. Ou seja, na substituição, temos farinhas que oferecem quase os mesmos nutrientes que a farinha de trigo. O amido de milho é o que mais se distancia, tendo a maior proporção de carboidratos e menor de fibras. Além do amido, a farinha de arroz branca também possui quantidade ligeiramente menor de fibras", enfatiza a nutricionista.

Ok! Estamos escrevendo sobre os nutrientes. Mas afinal, qual a importância deles para a dieta humana? A nutricionista afirma que além de auxiliar no funcionamento adequado do intestino, a fibra diminuem o colesterol e a glicose sanguíneos, ajudando na prevenção de diversas doenças. Com isso, pode-se perceber que grande parte das farinhas analisadas se mostram mais saudáveis do que a farinha de trigo, visto que apresentam quantidades maiores de fibras. 
Segundo a profissional, "considerando o valor calórico, podemos notar uma grande semelhança entre as farinhas analisadas, o que ajuda a desmistificar o medo dos celíacos em apresentar ganho de peso, em decorrência da mudança alimentar".

Além disso, o mais importante é que quando nós, celíacos, retiramos completamente o glúten da dieta, passamos a ter um organismo mais saudável, pois apresentamos melhora na absorção dos nutrientes, com destaque para as vitaminas e minerais, e diminuição do quadro inflamatório causado pelo seu consumo. 

É claro que não foi possível analisar todas as farinhas, visto que elas são inúmeras. Farinhas como a de quinua, linhaça e banana verde não puderem ser analisadas pois não foram encontradas fontes confiáveis para citarmos aqui. 

Gostaram destas super dicas? 
Nada de medo, pessoal! A substituição é possível e saudável. Converse com um profissional. 


Fonte: Nutrição e técnica dietética, Biodisponibilidade de nutrientes e Alimentação: problemas e solução para doenças crônicas (livros).

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Receita de hoje: lasanha feita a base de massa de panqueca

Eu estava super ansiosa para postar esta receita. Acho que é porque ela realmente vale a pena!
Aprendi no Mais Você, aquele programa da Ana Maria Braga. Lá, a receita original era com farinha de trigo. Porém, como eu já tinha a receita e já havia testado a panqueca sem glúten, resolvi tentar a substituição. Não percam tempo...corram para a cozinha testar! 

Vamos lá? Essa receita serve 4 pessoas, aproximadamente.

Para a panqueca (massa), você vai precisar de:
- 1 copo (250 ml) de maisena
- 2 ovos
- 1 copo (250 ml) de leite (quem tem alguma intolerância para a lactose, como eu, pode usar qualquer leite de baixa ou zero lactose)
- Sal a gosto

Bata todos os ingredientes no liquidificador. Para medir a quantidade da massa a ser levada ao fogo, use um pires. Em uma panela teflonada e com um fio de óleo (em fogo baixo) coloque 1 pires de massa, tampe, deixando um pouco para que a massa não fique crua, e vire do outro lado. Vá separando todas as massas que ficarem prontas. 

Em seguida, prepare os molhos branco e bolonhesa. 
Para o molho branco, frite 1 dente de alho em 1 colher de sopa de margarina e coloque 750 ml de leite. Espere ferver e acrescente sal. Para engrossar um pouquinho o molho, dilua 1 colher de sopa de maisena em meio copo de leite. Mexa até engrossar mais um pouco e está pronto. Lembrando que aqui também pode ser usado o leite de baixa ou zero lactose.

Para o molho bolonhesa, refogue 500g de carne moída com um pouco de cebola, alho e sal. Acrescente molho de tomate e deixe cozinhar por alguns minutos.

Agora, é hora de montar a lasanha, que pode ser montada em uma forma retangular de vidro. Coloque uma parte de molho branco, uma camada da massa de panqueca pronta, uma camada de molho a bolonhesa misturado com molho branco e uma camada de queijo mussarela. Repita até terminarem os ingredientes, finalizando com uma camada de massa, mais uma parte do molho branco e fatias de mussarela. Polvilhe queijo parmesão ralado e leve ao forno pré-aquecido a 180 graus, por aproximadamente 20 minutos. É retirar do forno e aproveitar muuuuuuuuuuito!

Vocês vão perceber como a lasanha fica leve. Fica perfeita e idêntica a feita com farinha de trigo.

Ficaram com água na boca? Então vou provocar mais ainda...vejam esta foto da lasanha que eu mesma fiz.




Que tal? A foto ficou ótima mas a lasanha ficou mais. Experimentem!
Para quem quiser deixar esse prato sem lactose, lembre-se de usar o leite de vaca zero lactose, margarina Becel do potinho azul e queijos Balkis. 

E não se esqueçam de repassar o blog para quem possa interessar e participem deste cantinho, através de comentários, mensagens no mural de recados, email, sinal de fumaça, pombo correio...enfim, como quiserem.

Até breve!

terça-feira, 8 de maio de 2012

O que você deve saber resumidamente sobre a doença celíaca: Tratamento



É fato! Ou mudamos as coisas ou nos adaptamos a ela. Isso é realmente verdadeiro quando falamos sobre o tratamento da doença celíaca. Mas por que?

Infelizmente, ainda não encontraram a cura para a doença celíaca ou algum remédio que atenue os sintomas. 
O tratamento da doença celíaca consiste em não consumir o glúten, por toda a vida
Como já foi falado, não é fácil, inicialmente. Porém, com muito apoio, paciência e persistência, é totalmente possível viver em um mundo sem glúten e claro, ser feliz. 
Hoje, a farinha de trigo pode ser substituída por outros tipos de farinha, como a de milho, arroz, fécula de batata, creme de arroz, polvilho, fubá, entre outras. Acreditem! A diversidade de farinhas é algo impressionante. Nós é que somos ignorantes, no bom sentido, de não conhecê-las. 


Algumas farinhas encontradas facilmente em supermercados. Em lojas especializadas é possível encontrar outros tipos. 

Vale ressaltar, novamente, a importância de lermos o rótulos. Pra vocês terem uma idéia do quanto isto é importante, vou relatar o que aconteceu comigo: minha mãe fez um bolo de cenoura com o fubá da marca Yoki. Quando fomos fazer uma outra receita e fui pegar a embalagem, logo que bati o olho, li "contém glúten". Jamais imaginaria que no fubá poderia conter glúten. E vocês sabem por que? Algumas farinhas são processadas em maquinários que processam farinha de trigo, por exemplo. Obrigatoriamente, a empresa tem que colocar o informativo de que o produto contém glúten. Isso se chama contaminação cruzada e escreverei sobre isso em breve. Portanto, nunca confiem cegamente, leiam o rótulo. E lembrem-se, nada de fubá Yoki, hein?


Então, vocês podem perceber que há o perigo de se consumir glúten sem sabermos. Portanto, todo cuidado é pouco. Há celíacos que são mais sensíveis e apenas uma pequena quantidade de qualquer alimento com glúten é capaz de provocar sintomas horríveis, o que é o meu caso. Há celíacos que não possuem tanta sensibilidade, porém não significa que o organismo dele não seja prejudicado. Resumindo, 

diagnóstico = não consumo do glúten. 

Com todo este cuidado, fica evidente que comer em casa é muito mais fácil do que sair de casa. Com certeza, isso vai demandar tempo e dedicação, mas eu garanto que vale a pena. Não tem nada melhor do que você saber o que está comendo. Sentir esta segurança nos deixa mais tranquilos. Uma dica que eu dou para quando vamos sair de casa por muito tempo ou, por exemplo, fazer viagens longas, é a famosa salada de macarrão. Sempre quando viajo ou tenho que esperar muito tempo em algum lugar que eu saiba que não vou poder comer nada, levo minha saladinha. O preparo também é simples:
Basta cozinhar o macarrão sem glúten, na quantidade que desejamos. Após o cozimento, acrescentar um pouquinho de azeite para a massa não grudar e delicinhas como milho, azeitona, cenoura ralada, atum (ou frango desfiado), cebola picada...e tudo o que quiser. Tenho o meu potinho para refeições deste tipo, coloco dentro da minha sacolinha térmica (com o tamanho ideal para pequenas refeições), separo meu garfo e quando a fome bate, posso desfrutar  seguramente da minha deliciosa salada de macarrão, em qualquer lugar e hora. É rápido, simples e prático, pois não requer aquecimento.

Seguir a dieta é fundamental e, no meu ponto de vista radical, obrigatória. Não segui-la pode levar a diversos outros diagnósticos, como já foi mencionado, e até a morte. 
Então, já que não conseguimos mudar o tratamento da doença celíaca, vamos nos adaptar a esta condição. Isso é totalmente possível!

Essa semana começo a frequentar um nutrólogo, que já me acompanhava antes de me mudar para São Paulo. Estou super contente de voltar a me consultar com ele, pois sei que estarei me alimentando saudavelmente, recebendo todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do meu organismo. Portanto, mesmo lendo sobre muitas coisas e aprendendo diversas delas, continuo recebendo orientação profissional

Para me despedir hoje, vou deixar uma curiosidade que já havia lido e que acabei de ler novamente. É impressionante!
Vocês sabiam que novos estudos realizados na Universidade do Colorado mostram que é possível proteger um bebê contra o desenvolvimento da doença celíaca mais tarde? Pois é! Os cientistas desta universidade publicaram informações mostrando que a exposição do bebê ao glúten durante os 3 primeiros meses de vida aumenta os riscos da doença celíaca em cinco vezes. Os estudos indicam que esperar o bebê completar pelo menos 6 meses de idade diminui os riscos, mas que esperar mais de 7 meses aumenta o risco novamente. Em resumo, a melhor época de introduzir o glúten, de acordo com estes estudos, é entre o quarto e o sexto mês de vida. Um outro fator associado é a amamentação. Pesquisas mostram que amamentar por mais de 3 meses pode fazer com que os sintomas da doença celíaca demorem mais para aparecer e diminui o risco do desenvolvimento da doença. A introdução gradual de alimentos contendo glúten e a manutenção da amamentação enquanto estes alimentos estão sendo introduzidos parece também diminui os riscos de desenvolver a doença celíaca. 

Impressionante mesmo, não é?


Fonte: Fenacelbra, Acelbra-SP, Rio sem glúten, Vivendo sem glúten (livro)

Editado 22.01.2014
Hoje, já é possível encontrar farinhas sem glúten (FSG) prontas para uso. O grande ponto positivo é que substitui-se, em uma receita, a mesma quantidade de farinha de trigo pela FSG. O ponto negativo é que ainda temos dificuldades para encontrá-las e o valor delas.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Receita de hoje: bolo dos 7





Gente, faz um tempinho que não venho atualizar este cantinho, né? Pois bem! Por isso, vou recompensá-los com uma receita MARAVILHOSA de um bolo de chocolate sem farinha.

Esta receita foi dada pela mãe de uma amiga que eu amo (sim, ficou ambígua a frase porque eu amo as duas!). Tia Lilian, obrigada  por compartilhar comigo essa receita, que é de comer com os olhos fechados e fazer muitos "huuuuuum"!

Vamos lá! O nome do bolo é "Bolo dos 7"!

Separando os ingredientes...

para a massa:
- 7 ovos
- 7 colheres de sopa de açúcar
- 100g de manteiga (preferencialmente manteiga mesmo, daquelas de pacotinho)
- 1 pacotinho de 50g de coco ralado (prefiro o Sococo, pois ele é úmido)
- 5 colheres de sopa de chocolate em pó (o famoso Chocolate do Padre, pois além de ser delicioso, não contém glúten. Para outras marcas, leiam o rótulo)
- 1 colher de sopa de fermento em pó

para a calda:
- 1 lata de leite condensado
- 1 lata de creme de leite
- 4 colheres de sopa de chocolate em pó
- 100g de manteiga, como descrita acima

Mãos a obra?

Para a massa, bata no liquidificador os ovos, o açúcar, a manteiga e o chocolate em pó. Em seguida, acrescente o coco ralado e o fermento em pó e mexa com uma colher
Unte uma assadeira (daquelas em que o bolo fica com um furo no meio) com margarina e açúcar cristal (a tia Lilian falou que fazer com açúcar demerara fica muito bom, pois ele não é nada refinado e fica crocante no bolo). Em forno pré-aquecido, coloque a massa na forma e leve-o para assar, em temperatura de 180 graus e por aproximadamente, 30 minutos. Aí, vocês sabem, espetem o palito de dente pra saber se está ok para tirar do forno.

Para a calda, coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata.

Quando o bolo estiver pronto, jogue a calda por cima. Como ela é bem líquida e o bolo fica um pouco aerado, ele absorve a calda, ficando bem molhadinho. Huuuuum, é uma delícia! Eu garanto!

Quem testar, divide com a gente o que achou e quem testar outras caldas, também! 

Um super beijo e até breve

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